terça-feira, 31 de julho de 2012

É indispensável conhecermo-nos a nós próprios...



"É indespensável conhecermo-nos a nós próprios; 
mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, 
seria útil, ao menos para regularmos a vida, e nada há de mais justo." 
Blaise Pascal


sábado, 28 de julho de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Aceita o conselho dos outros...



                    "Aceita o conselho dos outros mas não desistas da tua                                       própria opinião."

                                              William Shakespeare


terça-feira, 24 de julho de 2012

Someday, somewhere...


"Someday, somewhere - anywhere, unfailingly, 
you'll find yourself, and that, and only that, can be the happiest 
or bitterest hour of your life."
Pablo Neruda

sábado, 21 de julho de 2012

Marisa Monte - Carnavália



Música do álbum Tribalistas.

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Eu quero mais...





"Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais poesia. Mais 

verdade. Mais noites bem dormidas. Mais noites em 

claro. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na 

boca."

Caio Fernando Abreu 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Receita de Casa


"Uma casa deve ter varandas para sonhar, cantos para chorar, quartos para os segredos e a ambivalência. Um amor precisa espaço de voar, liberdade para querer ficar, alegria e algum desassossego contra o tédio. Não se esqueçam os danos a cobrir, o medo de partir, e o dom de surpreender - que é a sua essência."
Lya Luft

sábado, 14 de julho de 2012

Aerosmith - Cryin'



Ao dia do Rock que foi ontem! Bom fim de semana pessoal!



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tentação


Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.
   Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento, abalando o queixo que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço? Olhamo-nos sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida. Segurava-a com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os joelhos.
   Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de comunicação surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na figura de um cão. Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.
   Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido, acostumado, cachorro.
   A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam.
    Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo.
    Os pêlos de ambos eram curtos, vermelhos.
   Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas que se comunicaram rapidamente, pois não havia tempo. Sabe-se também que sem falar eles se pediam. Pediam-se com urgência, com encabulamento, surpreendidos.
   No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos - lá estava uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes de Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se pediam.
   Mas ambos eram comprometidos.
   Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua natureza aprisionada.
   A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da menina e saiu sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os joelhos, até vê-la dobrar a outra esquina.
   Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás.
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Conto extraído de LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.



terça-feira, 10 de julho de 2012

O meu mundo



 "O meu mundo não é como o dos outros, quero

 demais, exijo demais; há em mim uma sede de

 infinito, uma angústia constante que eu nem 

mesma compreendo, pois estou longe de ser uma 

pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma 

intensa, violenta, atormentada, uma alma que não

 se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá 

de quê!"      (Florbela Espanca)




sábado, 7 de julho de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A amizade...




"A amizade é um amor que nunca morre."
  
Mário Quintana 

 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Cada dia traz sua alegria e sua pena



"Cada dia traz sua alegria e sua pena, 
e também sua lição proveitosa."

"Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo."

José Saramago