sábado, 31 de março de 2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

Os que desprezam os pequenos acontecimentos...



"Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes 

descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas."

Augusto Cury 


terça-feira, 27 de março de 2012

Poema de outono




     Entonação de outono que se abate e tolhe
     Que em parte leva a alegria para outro destino
     E consigo traz um sentimento contido, pobre
 
     Deixando quase tudo muito estranho, sem sentido

     Sendo o outono longo e cinzento
     Relembrando o verão de momentos tão lindos
     Saudações das alegrias reavivadas na mente
     Servindo de motivação para continuarmos felizes

     Ainda que o outono traga a pecha da tristeza
     Que das árvores caiam as flores amarelas das acácias
     Transcorrendo para que o inverno se refaça
     Sempre existe a esperança que sol de novo resplandeça

     Sentimentos dispersos em versos também contidos
     Imagens efêmeras retidas na retina viram lendas
     Assim como em outros momentos não vividos
     Mas que de tão intensos se tornaram sonhos, poemas.


     Chico Córdula





sábado, 24 de março de 2012

Seal - Let´s stay together



Música do álbum Soul 2.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Plano



               Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
               que se despeja no copo da vida, até meio, como se
               o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
               como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
               boca. Pergunto onde está a transparência do
               vidro, a pureza do líquido inicial, a energia
               de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta
               são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa
               da alma suja de restos, palavras espalhadas
               num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira
               hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez,
               esperando que o tempo encha o copo até cima,
               para que o possa erguer à luz do teu corpo
               e veja, através dele, o teu rosto inteiro.

            Nuno Júdice


terça-feira, 20 de março de 2012

Mas é melhor uma verdade que dói...



"Mas é melhor uma verdade que dói do 

que uma mentira que conforta."

Khaled Hosseini - O caçador de pipas 





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sábado, 17 de março de 2012

Beyoncé - Love On Top




Ótimo fim de semana a todos ..........


quinta-feira, 15 de março de 2012

Tomara que a gente não desista de ser quem é...



''Tomara que a gente não desista de ser quem é, por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista, nem de sonho, a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz." 
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 13 de março de 2012

É preciso coragem...






"É preciso coragem para crescer e tornar-se o que você realmente é."

 Edward Cummings 




sábado, 10 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso...




"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."

Clarice Lispector 






terça-feira, 6 de março de 2012

Busque Amor novas artes, novo engenho



Busque Amor novas artes, novo engenho, 
para matar-me, e novas esquivanças; 
que não pode tirar-me as esperanças,
 
que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
 
Vede que perigosas seguranças!
 
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
 
Amor um mal, que mata e não se vê.

Que dias há que n'alma me tem posto
 
um não sei quê, que nasce não sei onde,
 
vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís Vaz de Camões 



sábado, 3 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

A arte de ser feliz


        Houve um tempo em que minha janela se abria
          sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
          Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
          Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
          e o jardim parecia morto.
          Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
          e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as          

          plantas.
          Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o      

          jardim não morresse.
          E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que

          caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. 
          Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
          Outras vezes encontro nuvens espessas.
          Avisto crianças que vão para a escola.
          Pardais que pulam pelo muro.
          Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
          Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
          Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
          Às vezes, um galo canta.
          Às vezes, um avião passa.
          Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
          E eu me sinto completamente feliz.
          Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
          que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não 

          existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
          finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. 

      
        Cecília Meireles