terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Poema de Natal


Caixas de tamanhos diversos,
cores mil,
laços bordados em todos os extremos,

Vitrines com cenários Natalinos,
com o verde acenando a esperança
Rumo ‘a vidas sem dores e guerras

As fitas dos presentes se desembrulham,
caem livremente,
como na dança de um corpo ritmado

O espírito do amor baila pelos ares,
exalando a pétala da bondade
Suave e profunda,
acaricia os rostos embriagados pela desilusão

Os espinhos são contemplados por olhares profundos
Mesclam-se nas pétalas que formam pedaços de flores
Unidos em só canção
Nas vozes trêmulas de anjos
Gotejam a alma faceira
De um mundo mais harmônico
Celebrando a aspirante PAZ.

Débora Vilella Petrin