Enfim, depois de tanto erro passadoTantas retaliações, tanto perigoEis que ressurge noutro o velho amigoNunca perdido, sempre reencontrado
É bom sentá-lo novamente ao ladoCom olhos que contêm o olhar antigoSempre comigo um pouco atribuladoE como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explicaQue só se vai ao ver outro nascerE o espelho de minha alma multiplica...